Todos nós sabemos que embarcar – principalmente na – e para – a Terra do Tio Sam – implica na necessidade de dizer um “hello” mais demorado aos agentes de segurança: tudo aquilo que fazemos costumeiramente no Brasil, somado à necessidade de, obrigatoriamente, tirar os sapatos, e de fazer uma espécie de polichinelo (sem movimento, por favor), em frente ao “scanner”.
E vez ou outra, depois de passar pelo raio-x, caso queiramos prosseguir em nossa viagem, temos que deixar para trás algum item que estava em nossa mala de mão, e que é considerado como proibido, como por exemplo: garrafas d’água; potes de “peanut butter” – #relatosdeumvício – ou de qualquer alimento do gênero; tesouras; entre outros itens proibidos.
Ocorre que agora, além de todos os outros cuidados de praxe, é necessário nos atentarmos para o fato de que nossos dispositivos eletrônicos – todos, sem exceção – deverão poder ser ligados e utilizados, caso nos seja formulado requerimento nesse sentido, no momento da inspeção. Ou seja precisarão estar com o mínimo de bateria necessário ao seu funcionamento!
A ordem foi emitida pelo Secretário da Segurança Nacional dos Estados Unidos (“Secretary of Homeland Security”), que teme que os dispositivos eletrônicos possam ser utilizados como meras “carcaças” para ocultação de bombas.
E como a determinação envolve aparelhos eletrônicos em geral, é claro que nós, viajantes informados que somos, não deixaremos nenhum de nossos dispositivos sem bateria! Vamos cuidar para que nossos celulares, tablets, notebooks, máquinas fotográficas, etc., possam ser ligados e testados.
Afinal, não queremos experimentar qualquer tipo de problema em nossa viagem dos sonhos, não é mesmo?
Levando-se em conta que se trata de uma determinação muito recente, ainda não há maiores detalhes sobre de que maneira os aparelhos eletrônicos serão apreendidos e “descartados”, bem como sobre as providências que antecederão e sucederão esta providência extrema.
Não sabemos, portanto, se poderemos utilizar nossos carregadores para uma “carga rápida”; ou, então, se o Departamento de Segurança possuirá carregadores universais disponíveis para demonstração em tempo real de funcionamento dos dispositivos. Da mesma forma, não há notícias sobre se, verificada a ausência de bateria, o aparelho eletrônico será apreendido e fim, ou se o portador do referido aparelho deverá prestar esclarecimentos adicionais ao Departamento de Segurança, antes de seguir com sua viagem.
Enfim…Tudo muito novo ainda!
Mas independentemente de qualquer coisa, por enquanto nosso lema deverá ser: pra que remediar, se podemos nos prevenir? A ordem, assim, é uma só: vamos usar e abusar dos nossos carregadores, seja em casa, seja nas tomadas disponíveis nos aeroportos! O que não dá é para embarcar com os aparelhos eletrônicos “mortinhos da silva”.
Observação importante: a ordem emitida pelo Secretário de Segurança dos EUA faz alusão à implementação da medida em “at certain overseas airports with direct flights to the United States”. Ou seja, em tese, apenas os aeroportos localizados fora dos Estados Unidos, no exterior, com vôos diretos para os Estados Unidos, estariam sujeitos à implantação desta regra em seu procedimento de embarque. Assim, por enquanto, não há previsão de aplicação desta ordem nos terminais domésticos americanos. Mas, como sabemos até que ponto a exigência será colocada em prática também em território nacional americano, não custa nada nos prevenirmos, e jamais andarmos com os nossos aparelhos desligados nos aeroportos, não é mesmo?
Certo, pessoal? Vamos evitar a fadiga!
Caso seja de seu interesse, dê uma olhada AQUI na lista do que é proibido e permitido nos embarques realizados nos Estados Unidos; assim como nos embarques realizados no Brasil.
No mais, contem sempre conosco!
E, como não podia deixar de ser, desejamos a todos vocês,
Boa viagem!
😉
Fontes: Chicken or Pasta; Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos; ANAC.
Só vale par alguns lugares da Europa e paises do Oriente Medio, fora isso tudo normal pra qm embarca daqui do Brasil, etc.
Pedro, como a regra é relativamente nova, ainda não havia definição sobre os países que seriam submetidos a esta “fiscalização”, e tampouco sobre a exigência dos aparelhos com bateria suficiente ao funcionamento, em vôos domésticos nos Estados Unidos. De fato, os rumores são no sentido de que alguns lugares da Europa e Oriente Médio serão aqueles que, a princípio, sofrerão a vistoria. Mas como são apenas rumores, não custa nada mantermos nossos dispositivos eletrônicos “vivos”, né? Rsrsrs…Abraços e obrigada por nos acompanhar!