Templos cuja energia e visual são inesquecíveis. Mercadinhos (bazaar) que dão um gosto da cultura local. Passeios que te conectam à natureza e à história do povo tailandês. Isso é só um pouco de o que fazer em Chiang Mai!
Então, para você curtir seu roteiro por Chiang Mai com plenitude, segurança e tranquilidade, preparamos este guia completo. Navegue como quiser!
- Sobre a cidade
- Roteiro resumido
- Templos
- Bazaar (mercados noturnos)
- Passeios
- Festival das Lanternas
- Melhor época para viajar
- Onde ficar e sugestões de hotéis
- Como chegar a Chiang Mai
- Transporte urbano
- Cuidados para turistas
- Dicas extras da Tailândia e Ásia
Sobre Chiang Mai
Antes de seguir para a lista de o que fazer em Chiang Mai, entenda um pouquinho sobre essa cidade. Dessa forma, tudo fará mais sentido quando chegar lá, afinal você terá uma leve noção do contexto geral deste que é o seu próximo destino de viagem!
Chiang Mai é a segunda maior cidade da Tailândia e fica no norte do país, a cerca de 800 km de Bangkok.
Berço da civilização tailandesa, a história desse lugar começou há mais de 700 anos, numa região montanhosa banhada pelo rio Ping.
Devido à proximidade de outros reinos e sua posição estratégica na Rota da Seda, Chiang Mai sempre se envolvia em conflitos, principalmente com os povos da Birmânia (atual Myanmar). Entre conquistas e reconquistas, ficaram resquícios do passado na arquitetura, cultura e comércio local.
O principal traço é o muro que cerca a parte antiga, chamada “Old Town”, na época construído para proteger a população de ataques.
E até hoje existe essa área murada, onde se concentra a maioria dos pontos turísticos. Sendo assim, tem muitos hotéis, agências de passeios e restaurantes, além dos templos e baazar.
Na cidade murada, os preços também costumam ser um pouco mais caros do que fora. Contudo, ainda são baixos, se comparados a outros destinos turísticos pelo mundo. De modo a economizar, procure as lojas Seven Eleven, que vendem todo tipo de produto a preços baixos. Tem praticamente uma unidade a cada esquina, portanto é bem fácil de encontrar.
#DicaPI: leia estas dicas práticas de viagem à Tailândia antes de embarcar!
Roteiro de Chiang Mai resumido
Talvez você não queira se aprofundar nos aspectos históricos e detalhes sobre cada ponto turístico de Chiang Mai. Por isso, criamos este roteiro super resumido, com sugestões dia a dia, baseado em nossa própria viagem, realizada em novembro de 2019.
Caso vá viajar na época do Festival das Lanternas, reserve ao menos um dia exclusivamente para essa atividade. Neste roteiro, não o incluímos, portanto você pode trocar a programação de qualquer dia por essa festa.
Dia 1
- Wat Lok Molee (um dos templos mais antigos)
- Wat Phra Singh (um dos maiores da cidade)
- Chedi Luang (entre os mais importantes, resistiu a um terremoto)
- Night Bazaar
Dia 2
- Passeio ao Templo Branco
- Night Bazaar
Dia 3
- Passeio no santuário de elefantes Elephant Nature Park
Dia 4
- Aula de culinária…
- .. ou Doi Suthep (um dos mais importantes da Tailândia)
- Luta de Muay Thai no Taepahe Boxing Stadium
Fora o tradicional Night Bazaar, há mercadinhos noturnos específicos nos finais de semana. Logo, dá para adicioná-los se passar sábado e/ou domingo em Chiang Mai.
Agora vamos a fundo em cada atração citada. Então prepare-se, porque incontáveis histórias e curiosidades aguardam por você em Chiang Mai.
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O que fazer em Chiang Mai: templos
Sejam os tradicionais, sejam os modernos, a arquitetura e energia dos templos em Chiang Mai e arredores convidam para um olhar mais de perto.
Wat Phra Doi Suthep
O Parque Nacional de Doi Suthep oferece vista panorâmica da cidade e da floresta, cachoeiras e trilhas, para sentir bem de perto o ambiente.
Em meio a essa magnífica obra da natureza, repousa uma notável construção do homem. Trata-se do templo Wat Phra That Doi Suthep, tido como um dos mais sagrados e importantes da Tailândia. Por isso, indispensável na lista de o que fazer em Chiang Mai.
A história desse templo, construído há quase 700 anos, em 1382, já começa envolta de uma misteriosa lenda. Dizem que o imperador queria construir um templo para guardar uma relíquia de Buda, mas não sabia onde erguê-lo. Então seres celestiais o orientaram a colocar a relíquia sobre as costas de um elefante branco, que mostraria o local. O elefante branco subiu até as montanhas de Doi Suthep, barriu (“gritou”) três vezes, ajoelhou-se e morreu. Após esse sinal, o imperador estabeleceu o templo, que segue de pé até hoje.
Sobre a relíquia, afirmam ser parte do osso do ombro de Buda, que teria poderes mágicos e traria boa sorte a quem o visse e tocasse. Logo na entrada, há uma escada com mais de 300 degraus que dá acesso ao templo. Os corrimãos dela são duas grandes serpentes, que simbolizam boa sorte.
Mas se não quer esforço, suba pelo bondinho, ao custo de 50 bahts.
Uma vez lá em cima, poderá admirar o grande acabamento dourado, a variedade de estátuas de Buda e de animais sagrados, entre eles, claro, o elefante branco cuja lenda precede o templo.
Como chegar
O Parque Nacional Doi Suthep fica perto, a cerca 15 km do centro de Chiang Mai. Portanto, os mesmos meios de transporte da cidade atendem o parque. Espere gastar pelo menos 150 bahts de transporte, o trecho.
Algumas alternativas:
- Táxi compartilhado (os vermelhos)
- Grab
- Táxi comum
- Passeio de agência
Mais informações:
- Preço: 50 bahts entrada no templo; 300 bahts a cachoeira (caso resolva explorar mais o parque)
- Funcionamento: todos os dias, das 6h às 20h
Wat Lok Molee
Dois grandes elefantes brancos guardam a entrada de um dos templos mais antigos de Chiang Mai. Mas por que esse animal aparece tanto em locais sagrados? A explicação está na importância da criatura ao longo da história tailandesa.
O elefante sempre foi importante para a Tailândia nos aspectos prático e espiritual. No plano físico, porque sua força e inteligência para executar tarefas ajudava em obras e batalhas. Já no astral, porque a mãe do Buda teria sonhado com um elefante branco antes de conceber a criança que se tornaria o Iluminado.
Dessa maneira, associaram a imagem do elefante à prosperidade, boa sorte, poder e inteligência.
Outra curiosidade sobre elefantes: a expressão “elefante branco”, popularmente usada quando algo grandioso acaba não servindo a nada, tem raízes na Tailândia. Isso porque o rei, quando queria agradar alguém, o presenteava com um elefante branco juntamente com terras, visando facilitar o tratamento do animal. Mas quando a ideia era dar uma lição ou castigo, presenteava apenas com o elefante branco, de modo que o ganhador não teria condições de sustentá-lo e acabava indo à falência tentando cuidar do bicho. Afinal, era proibido vender ou trabalhar com elefantes doados pelo rei, ou seja, ele se tornava, literalmente, o “elefante branco”, o qual só acumulava despesas ao dono.
Voltando ao templo Wat Lok Molee, há chances de ele estar vazio, já que os turistas não costumam ir lá em massa.
Você verá estátuas variadas e mosaicos representando imagens hindus e do budismo chinês. E para relaxar de vez, um café que serve bebidas quentes e geladas, bem como lanches.
- Preço: entrada grátis
- Funcionamento: todos os dias, das 6h às 17h
- Endereço: 298/1 Manee Nopparat Road
Wat Phra Singh
Talvez o segundo templo budista mais celebrado em Chiang Mai, depois daquele nas montanhas Doi Sunthep.
Aqui você verá um autêntico exemplo da arquitetura Lanna (povo que habitava a região de Chiang Mai antes de ser Tailândia), com extravagantes tetos talhados em madeira.
Lá dentro, fica uma das estátuas mais notáveis de Buda na cidade. O motivo de tanto destaque está na combinação da forma e da idade: cravada em ouro e cobre há mais de 600 anos. Apesar de sua origem ser incerta, muitos afirmam ter vindo da Índia, sobretudo por causa do estilo “leão” da imagem, uma marca daqueles povos.
No Wat Phra Singh, até as paredes contam histórias, afinal diversos murais retratam situações cotidianas dos povos que ali viviam.
- Preço: 20 bahts
- Funcionamento: todos os dias, das 6h às 17h
- Endereço: Singharat Road
Wat Chedi Luang
Outrora o maior templo da cidade, há quase 500 anos o Wat Chedi Luang se reduziu à metade do tamanho, em decorrência de um terremoto.
No auge, tinha cerca de 80 metros de altura e abrigava o Buda de Esmeralda, a principal relíquia budista da Tailândia (hoje está no templo Buda Esmeralda, em Bangkok).
O povo Lanna, que o construiu entre os anos 1300 e 1400, afirmava que, sob a base do templo, estava o pilar da cidade, que marcava também o centro do universo. (Coincidência ou não, os Incas, no Peru, tinham a mesma crença sobre a cidade de Cusco!)
Ainda sob o templo, estaria uma árvore sagrada cuja função é proteger Chiang Mai de todas as doenças. Logo, se um dia a árvore caísse, uma catástrofe devastaria a cidade.
- Preço: 40 bahts
- Funcionamento: todos os dias, das 8h às 17h
- Endereço: 103 Prapokkloka Road, Tambon Si Phum
O que fazer em Chiang Mai: bazaar
Cada um com sua particularidade, os mercadinhos noturnos são formas de vivenciar o dia a dia dos moradores, tanto na culinária quanto nas comprinhas.
Night Bazaar
As feiras noturnas fazem parte da identidade de Chiang Mai, de tal modo que, mesmo indo todos os dias da viagem, você ainda não conseguiria descobrir tudo o que elas têm a oferecer.
Diferentemente daquelas específicas de sábado e domingo, a Night Bazaar bate ponto todos os dias úteis. Assim, você tem a chance de aproveitar em qualquer dia que estiver na cidade.
Nas infinitas barraquinhas, encontrará de tudo, de quinquilharias falsificadas e comidas típicas até artesanatos charmosos que lhe tentarão (e talvez esvaziarão) os bolsos.
- Horário: das 18h às 22h30
- Endereço: interseção da Chang Khalan Road e Loi Khro Road
Saturday Night Market
Se comparado aos demais bazaar de Chiang Mai, este é o menor. Por isso mesmo merece sua atenção. Afinal, será mais fácil de andar e explorar a infinidade de produtos e comidas disponíveis, sem disputar espaço com multidões de turistas e moradores interessados nas próprias compras.
Aproveite para testar suas habilidades de barganha, que podem englobar os mais complexos argumentos ou a velha e boa “cara de paisagem”, que leva o vendedor a reduzir o preço como num passe de mágica!
- Funcionamento: sábados, das 17h às 23h
- Endereço: Wualai Road, perto do poço sul da cidade murada
Sunday Night Market
Quanta comida, artesanato, música e compras cabem em um quilômetro de extensão? Embora abstrata, a resposta se revela uma vez por semana, todo domingo, no Sunday Night Market, mais um programa para sua lista de o que fazer em Chiang Mai.
Como se isso fosse pouco, seu trabalho será andar, descobrir e se encantar pela atmosfera exclusiva que se forma no local.
- Horário: domingos, das 16h às 0h
- Endereço: saindo do Tha Pae Gate ao longo da Ratchadamnoen Road
Muay Thai no Taepahe Boxing Stadium
Não se enquadram exatamente como bazaar, mas entram como o que fazer em Chiang Mai à noite, sobretudo se você enjoar dos mercadinhos noturnos.
Verdade seja dita: muitas das lutas de Muay Thai para as quais você receberá convites e ofertas de ingresso são “falsas”, isto é, coreografadas e com resultado combinado. Resumindo, é para turista ver.
Então, ajustadas suas expectativas quanto à veracidade dos combates, talvez valha a pena assisti-los de perto, ainda que seja só para contemplar as coreografias e visualizar as técnicas de perto.
Claro, fuja das apostas – já que a casa sempre levará vantagem.
Também não espere estádios com camarote ou estrutura de luxo. É tudo muito simples, mas o suficiente para assistir às sessões de combates, que duram até 4 horas no total.
Esses combates envolvem lutadores de todos os tipos – e isso inclui atletas mulheres e crianças.
Os ingressos ficam à venda no próprio local e também em agências de passeios pela cidade. Dá para comprar até on-line, embora não haja necessidade de tanto.
- Preço: a partir de 300 bahts
- Funcionamento: todos os dias, a partir das 21h
- Endereço: 1 Mun Mueang Road, Phra Sing
O que fazer em Chiang Mai: passeios
Embora as agências de passeios em Chiang Mai demandem cautela, a fim de evitar exploração do turismo, há boas opções para se divertir. Veja algumas!
Santuário de elefantes
Ao contrário dos passeios abusivos que exploram os animais, os santuários de elefantes resgatam e propiciam aos bichos uma vida em plena harmonia com a natureza. O mais famoso e confiável da região é o Elephant Nature Park.
Outra opção confiável é o Elephant Valley, na cidade vizinha de Chiang Rai, acessível a 3 horas de ônibus.
Falamos em “confiável” porque essa questão é realmente delicada. Por mais que outros parques não façam o abominado passeio sobre os elefantes, ainda os mantêm presos e sob maus-tratos fora do horário das visitas. Tais práticas escondidas dificultam para o turista identificar a falta de ética e exploração animal.
Os santuários de elefantes costumam oferecer passeios de meio dia, um dia inteiro ou de vários dias, isto é, você dorme lá. Sendo assim, vai do seu gosto.
#DicaPI: para saber detalhes e programar sua vista, veja este guia para escolher santuários éticos de elefantes na Tailândia!
Aula de culinária
Tendo a cozinha como um dos seus diferenciais, a Tailândia não só dispõe de uma infinidade de restaurantes premiados, como também de escolas de culinária.
Nesse sentido, você pode ficar lado a lado com chefs e aprender a cozinhar pratos que deixarão de ser exóticos para se tornarem familiares.
As aulas costumam durar de 4 a 6 horas, passando por todas as etapas do preparo. Isso significa que você vai desde as compras na feira até a degustação do prato.
Entre as escolas mais famosas e bem avaliadas de Chiang Mai:
- Thai Farm Cooking School
- Thai Akha Cooking School
O preço das aulas parte de 1.000 bahts, a depender da quantidade de pessoas da turma, da duração do curso, da escola, etc.
#DicaPI: onde comer em Chiang Mai? Veja algumas opções nesta lista!
Templo Branco e bate-volta em Chiang Rai
Fazer um bate-volta na vizinha Chiang Rai é uma das opções de o que fazer em Chiang Mai! Além de aprender a diferença entre esses nomes parecidos, existe mais detalhes importantes a se atentar.
O Templo Branco é mais uma obra de arte do que um local religioso. Situado na cidade vizinha de Chiang Rai, existe desde 1997 e se carateriza pela detalhadíssima fachada, o exterior branco e as pinturas internas, que retratam figuras budistas e elementos da cultura pop ocidental, como Michael Jackson e Harry Potter, e até o atentado de 11 de setembro. Dizem que a ideia central é contrastar o sagrado e o mundano.
Boa parte dos passeios ao Templo Branco inclui o Triângulo Dourado, isto é, a tríplice fronteira entre Tailândia, Laos e Myanmar. Mas antes de fechar esse itinerário, saiba que dura mais de 12 horas, as quais você passa a maioria no ônibus, sobrando pouquíssimo tempo para uma voltinha de barco pelo rio que conecta os países.
Por sua vez, outros tours focam no Blue Temple e Black House, ambas construções novas e de mais apelo estético e artístico do que espiritual. Tais passeios são menos cansativos do que aqueles até o Triângulo Dourado. Portanto, considere sua disposição e interesse antes de fechar com alguma agência.
Ainda em tempo, desencorajamos visitar as aldeias de “mulheres-girafa” (aquelas com argolas que alongam o pescoço). Isso porque é generalizada a exploração irresponsável do turismo nesses lugares, sem o devido repasse de dinheiro aos moradores. Razão extra para desistir desse programa é o fato de que essas pessoas ficam expostas como num zoológico, expressando uma clara insatisfação com as condições, porém sucumbindo à indústria turística predatória que domina a região.
O que fazer em Chiang Mai: Festival das Lanternas
Arriscaríamos dizer que esta é a principal atração da cidade, afinal é a que reúne mais turistas, oriundos do mundo todo, para registrar a famosa imagem das milhares de lanternas amarelas colorindo o céu escuro.
De fato, existem 3 celebrações nesse período, realizadas geralmente em novembro.
#DicaPI: veja este post detalhado sobre o Festival das Lanternas em Chiang Mai!
Loy Khratong e Yee Peng
Tanto o Loy Khratong quanto Yee Peng (Festival das Lanternas) se celebram na noite de lua cheia do 12º mês do calendário lunar tradicional tailandês. Para os ocidentais, a data cai em novembro.
Realizado em todo o país, nesse festival se colocam oferendas no rio, numa espécie de barquinho à base de folha de bananeira. O próprio nome significa isso, já que “loy” quer dizer “flutuar” e “khratong” são pequenos barcos.
Originalmente da Birmânia (antigo Myanmar), os tailandeses adaptaram a celebração em homenagem a Buda. Por isso, consideram os barquinhos como sinais de boa sorte e gratidão.
O Yee Peng consiste numa série de comemorações, que envolvem decorar as casas e templos com lanternas, realizar apresentações de dança típica, soltar lanternas no céu, etc.
E ainda sobre soltar lanternas, acredita-se que elas levam embora as doenças e infortúnios que passaram. Também, no ato de soltar, você pode fazer um desejo, que se realizará caso se comporte bem no próximo ano.
Ao contrário do Loy Khratong, celebrado no país todo, o Yee Peng é mais forte em Chiang Mai. Portanto, se você deseja vivenciar o Festival das Lanternas com intensidade, deve vir para cá.
Embora tenham lugares em que as festas enchem mais, como o trecho entre Tha Phae Gate, Tha Phae Road e Nawarat Bridge, essas festividades acontecem simultaneamente cidade afora. Estas são gratuitas e abertas, mas, por não serem centralizadas, não oferecem aquela imagem famosa, de milhares de lanternas subindo juntas.
Festival das lanternas turístico
Esta é a mais visual e conhecida celebração, devido à beleza das milhares de lanternas coloridas subindo rumo ao céu noturno. Apesar de estar relacionada ao Yee Peng, essa cerimônia em especial não é nenhuma tradição de séculos.
Na verdade, é um evento turístico criado na década de 1970 por monges, a fim de promover a cidade. Dessa forma, escolheram o amplo espaço da Universidade Mae Jo como palco da cerimônia.
Para participar, você deve comprar ingresso antecipadamente (para garantir) ou com uma agência local. Os pacotes costumam incluir transporte, refeição, entrada no festival e velas. Um guia também explicará os procedimentos para acendê-las e soltá-las.
Aqui vem uma curiosidade: depois de atingir certa altura, as velas apagam e caem. Felizmente, são fabricadas com papel de arroz, de maneira que não danifiquem o meio ambiente enquanto aguardam o serviço de coleta de lixo recolhê-las cidade afora.
Como a demanda cresceu, diversos pontos passaram a realizar a cerimônia. Todos são privados, portanto restritos aos pagantes:
- Yee Peng Ianna International (Mae Jo) – o original e mais famoso
- Chiang ais CAD Khomloy Sky Lanterns Festival
- Yee Peng Doi Saket
- Northern Study Center (Mae Rim)
- Wat Doi Ti & Kruba Srivijaya Monument
O que diferencia esses eventos é a quantidade de lugares (e de balões), preços e local. A essência é a mesma: soltar o máximo de balões possível ao mesmo tempo, criando aquele belo efeito visual.
- Preço médio: a partir de 3.000 bahts (US$ 100)
- Data: no meio de novembro; em 2019 foi nos dias 11 e 12; para 2020 ainda a se confirmar
Resumindo a diferença entre o festival nas ruas e o pago
Celebrações do Lay Khratrong e Yee Peng são gratuitas e distribuídas pela cidade. Mas as cerimônias de soltar as velas em Mae Jo (e semelhantes) são eventos fechados e pagos.
Trazendo para nosso cotidiano, é como escolher entre pular carnaval na rua, em eventos públicos, ou em camarotes e shows fechados, com acesso limitado a quem comprou ingresso.
Quando ir a Chiang Mai
Assim como no resto da Tailândia, a época mais conveniente para ir é entre novembro e março, de modo a fugir das chuvas e do calor extremo.
Em novembro a cidade enche, por causa do Festival das Lanternas, a mais famosa atividade na lista de o que fazer em Chiang Mai.
Onde ficar em Chiang Mai
Cada região tem um apelo. Assim, você pode escolher conforme seu estilo e objetivo na viagem:
- Cidade Murada (Old Town): reúne os principais pontos turísticos de Chiang Mai
- Região do Night Baazar e Taphae Road: mescla pontos tradicionais e lojas e ambientes mais modernos
- Subdistrito de Haiya: menos turístico, para fugir do padrão convencional
- Proximidades de Nimmanhaemin Road: mais jovem e agitada, devido à proximidade da universidade local
#DicaPI: veja este post com dicas detalhadas de onde ficar em Chiang Mai!
Hotéis em Chiang Mai
Algumas sugestões de hotéis para você ficar em Chiang Mai. Lembre-se: você pode iniciar a pesquisa a partir de um destes, navegar pelo site e encontrar outras alternativas também!
- Lanna Oriental
- Sunny Hostel
- El Barrio Lanna
- Le Meredien Chiang Mai
- Shangri-la Chiang Mai
- Anantara Resort Chiang Mai
- Wualai Sabaidee
- Eastin Tan
- Bed Addict Hostel
Como chegar a Chiang Mai
Considerando que você sairá de Bangkok, talvez depois de um roteiro na capital tailandesa, eis algumas alternativas:
- Avião: 3 horas de viagem, boa relação entre custo e benefício, mais rápido – média de R$ 250 o trecho
- Ônibus: de 9h30 a 11h de viagem, mais barato – a partir de 500 bahts
- Trem noturno: de 11h a 13h de viagem, a partir de 640 bahts
Se você optar pelo avião, são diversas as cias. aéreas low cost que voam para Chiang Mai, entre elas:
- Thai Smile
- Bangkok Airways
- Thai Lion Air
- Nok Air
- Thai Vietjet Air
- THAI
Saindo do aeroporto de Chiang Mai
- Transfer: muitos hotéis buscam no aeroporto, alguns até gratuitamente, então consulte essa possibilidade
- Táxi: média de 180 bahts para a Cidade Murada; negocie o preço antes de entrar
- Grab: é uma boa, devido à conveniência de pedir pelo aplicativo e evitar preços injustos; a média é de 150 bahts
- Ônibus: 20 bahts; recomendamos usar um aplicativo de transporte para auxiliar na rota, como Google Maps e Moovit; você deve comprar a passagem ou no próprio aeroporto, ou com o motorista
Transporte em Chiang Mai
Para o seu roteiro em Chiang Mai, são diversos os meios de transporte:
- Grab: aplicativo de táxi que funciona de maneira semelhante ao Uber
- Táxi compartilhado: são um tipo de camionetes vermelhas, em que você dá o sinal, diz o seu destino e negocia o preço, que gira em torno de 30 bahts a viagem
- Táxi: negocie o preço antes de entrar
- Tuk-tuk: negocie o preço antes de entrar, porque costumam cobrar mais caro de turistas
- Ônibus: 20 bahts a passagem; ideal se você souber andar pela cidade ou tiver usando um aplicativo de mobilidade urbana para te orientar
- Agência de passeios: há muitas opções de tour pelos arredores da cidade
Sobre as agências, pesquise bem sobre a idoneidade delas, porque infelizmente é comum a exploração antiética do turismo local. Nesse sentido, se você preferir aquelas que agem com consciência, estará combatendo práticas abusivas e insustentáveis, como maus-tratos a animais e banalização da cultura tailandesa.
Cuidados para turistas
Para finalizar sua lista de o que fazer em Chiang Mai, observe estas questões para aumentar sua segurança e bem-estar na viagem.
Golpe da “atração fechada”, em que a pessoa diz que o local está fechado e convida o turista a fazer outro passeio, o qual passa em lojas e “força” a gastar dinheiro com compras desnecessárias, além do valor inflado do tour.
Empresas antiéticas que exploram o turismo: por exemplo, aquelas que mantêm os animais presos em ambientes fora do natural deles e subvalorizam os nativos de pequenas vilas, como as “mulheres-girafa”, que não recebem das agências.
Para fugir de empresas assim, uma dica é ler o máximo de avaliações na internet. Nós fizemos isso e escolhemos empresas confiáveis, as quais citamos os nomes nos respectivos passeios, como o Elephant Nature Park.
Mais dicas da Tailândia e Sudeste Asiático
Normalmente, um roteiro por Chiang Mai combina visitas a outras cidades e até países pelo Sudeste da Ásia. Dessa forma, listamos todas as dicas que publicamos sobre esses destinos, visando facilitar o planejamento da sua viagem!
Tailândia
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Camboja