Com cerca de 30% da população do estado totalmente imunizada contra a Covid-19, o governador da Flórida, Ron DeSantis, flexibilizou todas as restrições ligadas à doença, já valendo a partir de hoje (4/5).
Dessa forma, instituições privadas terão liberdade para estabelecer regras, como uso de máscara, ocupação máxima do espaço e horário de funcionamento. Ou seja, medidas preventivas continuarão existindo, mas não por obrigatoriedade.
Por exemplo, a Disney World, em Orlando, que está aberta, se pronunciou sobre a medida do governo da Flórida: “Manteremos nossas atuais medidas de saúde e segurança por enquanto, incluindo exigência de uso de máscara”. Ainda no anúncio, o parque encoraja a população a se vacinar contra a Covid-19.
“Não estamos mais em estado de emergência”, afirmou DeSantis em entrevista coletiva. A flexibilização, segundo ele, “é o que se deve fazer com base nas evidências”, visto que o número de casos e mortes por Covid-19 tem diminuído conforme avança a vacinação no estado.
A decisão, porém, não foi unanimidade, uma vez que Dan Gelber, prefeito de Miami, cidade situada no estado da Flórida, admitiu temer que a flexibilização tenha sido cedo demais.
Desde o anúncio da pandemia, morreram 35.307 residentes da Flórida e houve 2,2 milhões de casos confirmados. Já em maio, até o segundo dia do mês (data da última apuração no site oficial) registrou-se 1 morte por Covid-19 e 7.060 novas infecções em todo o estado.
Vacinação contra Covid-19 na Flórida
Pelo menos 6,34 milhões de pessoas foram totalmente vacinadas na Flórida, enquanto 2,56 milhões tomaram a 1ª dose da série de 2. Como a população total do estado é de 21,48 milhões de habitantes, significa que quase 30% se imunizaram por completo.
Após disponibilizar vacinas da Johnson & Johnson, Pfizer e Moderna a todos os adultos acima de 16 anos, o governador Ron DeSantis disse que “a esta altura, as pessoas que não foram vacinadas certamente não foi por falta de disponibilidade”.
A vacinação contra Covid-19 na Flórida não exige sequer comprovante de residência no estado. Tal facilidade possibilitou que pessoas em situação irregular se vacinassem. Por outro lado, também acabou incentivando o polêmico “turismo de vacinação”, em que viajantes vão aos EUA para se imunizar antes da vacina chegar ao país de origem da pessoa.
Para além das políticas de cada estado ou país, o fato é que o avanço da vacinação contra Covid-19 tem salvado vidas, evitado sofrimento e dado fôlego para a retomada ainda mais segura do turismo global.
Por ora, viajantes saindo do Brasil ainda estão impedidos de entrar nos Estados Unidos em viagens não essenciais. Mas conforme a população americana se vacina, aumentam as chances de uma possível reabertura para brasileiros no futuro.
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